quinta-feira, 7 de novembro de 2013

G(R)ANA



Ontem à noite, em casa, recebi a visita de meu conselheiro para assuntos bloguísticos. Ele avaliava a maneira de ganharmos dinheiro com a atividade. A frase está no plural na medida em que faz parte do interesse dele me fazer de cavalo de espírito.

Ponderei com ele que eu sou um cronista do próprio umbigo, me coloco no centro do universo e muito pouca gente acessaria pagando textos de alguém que só fala na perspectiva de si mesmo.

Ele acha que não. Até porque quem pagaria não seriam os leitores e sim os anunciantes de produtos de um sem número de utilidades. Fiquei pensando no rol de produtos anunciados em função do perfil dos leitores do dasletra.

Eu não quero arriscar aqui nenhum tipo de produto a ser anunciado, para não ferir suscetibilidades e perder os já tão raros seguidores do meu blog.

Ele sugere ainda que eu construa textos que remetam aos anteriores uma vez que comentei com ele que a estatística de acesso aponta que os posts lidos são sempre os dez últimos publicados.

Achei difícil também de eu aplicar a ideia. Todos os posts são viscerais, escritos de uma tacada, sem muita elaboração, e eu não teria o menor saco para ficar tentando lembrar algo que eu teria anteriormente expelido para fazer conexão.

Ponderei com ele que esta atividade não alcança interesses financeiros não só pelas razões óbvias como também pela minha absoluta irresponsabilidade com qualquer tarefa que tenha cunhos de jornada obrigatória.

Aí ele passou para um aconselhamento mais técnico, relacionado ao equipamento que eu uso para a edição dos posts e assuntos correlatos.

Foi embora dizendo que nós tínhamos evoluído pouco na conversa. Eu respondi que não, pelo contrário, a conversa serviu para reforçar ainda mais a ideia original.

Catar-me através de catarse.



Até breve.

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