segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

CELESTE



Tenho me preocupado em buscar sínteses.

Penso que há muito, mas com pouco se diz.

E se vive.

Na prática, sobretudo, já que no discurso tudo cabe.

A opção por trazer o infinito no pouco não é pequena. Inclusive nas consequências, todas.

Veja: recolher-se quando o querem presente; não consumir nada mais do que o imprescindível, se a norma é consumir em abundância e superficialidade. Não ser, mas ser o que se escolhe.

De quando em vez travo batalhas homéricas, sem vencedores. Ocupo-me de muitas coisas e questões que me acometem, tanto sofridas no Real quanto, e hoje sobretudo, aquelas trazidas do Suprareal escancarado.

Não sendo artista, capaz de transformar este “sofrer” em Surreal, me engasgo. Há muito me acompanha uma dor de garganta.  Estive por duas vezes em diferentes momentos me consultando com médicos que me receitaram antibióticos. Eu os tomo.

Embora saiba que a bactéria seja outra.

Há, no entanto, lenitivos, compensações, esperançamentos esparsos.

Na sexta-feira passada almocei com um empresário. Conhecimento recente que não tem mais do que duas ou três horas de convívio. Só que, sabe-se lá porque, oxigenou uma possibilidade, face ao espírito que rondou os últimos posts.

Ele me disse coisas sobre mim que eu não sabia. E que, no fundo, sequer acredito. Personagem construído por uma história, tantos fazeres e acreditares em princípios trazidos de uma juventude já agora distante.

Incrível como somos o que somos para os outros. Mesmo não o sabendo.

Depois, zapeando tomei contato com uma entrevista feita pelo jornalismo da BAND com o Presidente do Uruguai José Mojica.

“Existem dificuldades que nublam a inteligência.”

“Eu venho de muito baixo e estou muito acima.”

“Pobre é aquele que precisa muito porque não alcança nada.”

De tão oportuna não quero fazer dela mais síntese. Peço que assistam-na completa.PEPE



Até breve.

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