domingo, 7 de dezembro de 2014

FACHO



Ontem às vinte horas e dois minutos Antônio nasceu.

Eu estava em viagem e quando recebi a notícia de Vlad de que Fá estava às bicas de dar a luz eu só pensei em como retornar para BH a tempo de assistir.

Num deu, Antônio surpreendeu a todos, inclusive à própria médica que estimava a vinda do meu terceiro netinho para a segunda quinzena deste mês.

Perdi um dos momentos mais marcantes de minha vida, e talvez eu jamais me perdoe por acreditar nos prognósticos da médica, embora Vlad tenha nos pedido encarecidamente que não viajássemos no mês de dezembro.

Quando cheguei hoje cedo na maternidade e vi o figura bastou para deixar para lá todos os considerandos e ir direto aos finalmentes. Mais uma vez a Vida me entregou uma preciosidade.

Vlad também chegou ao mundo meio que abruptamente, um pouco antes da marca e com o peso muito parecido com o de seu filhinho. E Vlad, tanto como eu, abestalhou-se.

O importante é que Antônio está entre nós, chora como um gatinho e, tanto quanto Noninha e Tin, saberá a qual colo procurar.

Aliás, na agenda de Fá o dia reservado para a minha pajem é quinta-feira após as dezessete horas. Ela sabe, no entanto, que eu vou estar disponível mais do que um único dia na semana, até porque Antônio exigirá mais dias para estar com o vovô.

Por um momento penso como os leitores deste blog, especialmente aqueles residentes fora do país, se interessarão por este post. Algo tão particular, tão íntimo, tão próprio da minha mais recôndita vida.

Eu me adianto: cada neto meu é personagem ativo de uma proposta modesta, ainda que ideológica, de que o futuro precisa ser reescrito e uma criança que nasce renova os mais profundos desejos de que algo verdadeiramente aconteça para que tempos melhores sobrevenham.

Benvindo Antônio Souza Agulhô Lopes!



Recebi de uma amiga-irmã uma canção de Martinho da Vila. Escutem: TOM


Até breve.

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