terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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Vamos combinar assim.

Quando tudo voltar ao normal a gente passa a vocês a nossa impressão sobre estas idéias. O momento não favorece opiniões, mesmo as menos abalizadas. Aliás, hoje, as menos abalizadas são as mais delicadas.

Outro ponto.

Nenhum de nós deverá tomar nenhuma atitude até que tudo esteja totalmente resolvido e claro. A ação já é de risco, portanto, não cabem precipitações e nem heroísmos atabalhoados.

Prudência e caldo de galinha já fizeram muito mal a mais de alguém.

No próximo mês, talvez dia dez, deve sair alguma orientação a respeito. Dizem alguns que já vazou na web, mas ninguém sabe exatamente qual das trinta confere. Então fica mais temerário apostar, mesmo que elas sejam as mesmas, sem tirar nem por vírgulas ou acentos. Mesmo os graves.

Quem quiser passar o tempo pode cometer abusos em vícios, menos os alucinógenos, porque não convêm normalidades face às circunstâncias. Melhor tornar menos visível e público estes assombros.

Aquele sujeito meio polaco que disse estar coordenando, não é bem ele. Dizem que entrou na história para confundir e testar todos que estão dentro. E que sabem exatamente do que se trata.

Toda hora faz perigo. Ninguém tem total segurança de posto. Disseram-me que é para desorientar. Como se não fosse preciso. Toda ordem mira o caos. Daí os porém.

Muitos têm me ligado no número antigo. Eu prefiro não atender porque vai que é para mim mesmo. Aí eu vou ter que dizer o que não sei e fica parecendo que eu estou querendo dar uma de entrega.

Tudo mescla.

Soube de um só que, afoito, mandou ver. Foi no último domingo. Logo depois compraram passagem prá ele, de ônibus, acho que para Planaltina do Assari, onde ninguém tem nem aparelho.

É perigoso, mesmo.

Vamos ficar assim, do jeito que está, até que mude. A gente explica com calma na medida em que for sucedendo. Pode ser pouco a pouco ou num repente. Tem vezes que é assim.

Agora podemos adiantar duas coisas: muita atenção com os sinais e não durmam com as janelas totalmente abertas. Não porque possa chover ou fazer frio. Nem por causa de pernilongos.


Não.

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