quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BRECA



Por um momento pensei que, na atualidade, quando os homens católicos casam, mudam de nome. No sábado agora passado, tremi.

Breno passou a Bruno. Por diversas vezes o padre celebrante nomeou o escolhido por Carina, que de batismo recebeu a alcunha de Breno, de Bruno.

E por tantas vezes que, felizmente, na hora da pergunta fatal o padre não errou. Já imaginaram?

- “Carina, é de sua livre e espontânea vontade receber o Bruno como seu legítimo esposo”?

- "NÃÃÃOOO"!!!!...

Seria must.

- “Eu quero me casar é com o Breno, it’s possible”?

Carina, minha sobrinha, é tipo uma melhor cópula de um Brad com uma Gisele. Linda, meiga, menina, princesa. Breno (ou será Bruno?) é um homem como outro qualquer.

O padre errático disse algo que me comoveu. No meio de bilhões de mulheres no mundo, milhões de mulheres em MG, o Breno escolheu exatamente uma: Carina. No meio de bilhões de homens no mundo, milhões de homens em MG, a Carina escolheu exatamente um: Breno.

Na sequência conclamou aos noivos à fidelidade eterna. E os fez jurar aos pés da cruz.

O pior é que acontece, ainda. Os pais tanto de um quanto de outro foram exemplares e os noivos têm alguns tios também que insistem há décadas seguir o mesmo karma: levar uma aliança até que a morte os separe. Pode?

A cerimônia teve Camila lindíssima com o Zeroum no colo se achando um lord. Pity, levou as alianças em uma almofadinha apoiada em quase uma barriguinha que se prenuncia.

Giba e Vani nas nuvens, com a entrega à Vida de sua última e melhor proposta.

Eu, por minha vez, um pouco mais tarde, entrei nas nuvens por outro motivo. É que a recepção estava tão boa que me perdi nas doses de um scoth.

No domingo, quando me acordei ainda tomado pelos efeitos etílicos, perguntei à Ela?

- “Bem, o marido da Carina se chama é Brueno”?



Até breve.

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