terça-feira, 19 de maio de 2015

ZSCHE



Posts como os anteriores é porre e dos bravos.

Já disse ao nosso editor que o blog perde com nossos colegas metidos à cabeça, produtores de questões que a ninguém interessa, deveriam servir café na redação e não escrever suas derivações pisciano-pessimistas.

O chefe teima, alegando que o dasletra é plural, atento às tendências e que, portanto, deve abrir para todas as manifestações sem censura e deixar para os leitores a escolha do que e porque ler. Baboseiras...

Eu, de peixes, sou da cabeça para frente, não como aqueles outros que ficam abaixo de cabeça para trás. Nasceu, nada. E nada aqui – pelo amor de Deus – não tem nada a ver com Sartres e Nietzsches, do tipo “A vida mais doce é não pensar em nada”.

Nada aqui é só e somente só do verbo nadar, bater guelras, ir para frente. Abrir-se à imensidão do oceano, na infinita busca do desconhecido. Não como os outros, esses peixes que andam de fasta, procurando origens.

Nasceu, nada, seus merda!

Vêm por ai esplendores e azuis, podem crer. Tempos em que, uma vez padronizadas nossas características mais usuais e frequentes, vamos poder ter acesso a pílulas orais daquelas que mais convenham à ocasião.

Novas profissões advirão como a do personal stylist que saberá “tudinho” qual drágea tomar para frequentar determinado tipo de grupo social. Sem neuras e nem pleuras, assim clean.

Sem efeitos colaterais, claro.

É só ver que de alguma forma já estamos nessa, com nossos grupos watszapianos, faces, e tantos outros. Gozo puro, sem ônus nem beira e nem eira. Rola livre de um tudo, para satisfação geral da galera.

Quer tempo mais gozoso?

Tempos atrás não tínhamos essa liberdade, era crise existencial encima de crise essencial. Nauseantes abordares filosóficos ocupados com pormenores seres. Brolhos espermeantes!

Hoje e mais daqui a pouco só alegria. Alienação total, galera, e com muita ostentação porque não precisa ser pouca. Foco só no que interessa de tem-a-ver, nada de derivações cabeça, sem drama, nostalgias, essas perdas de tempo.

A ideia é dar às costas a tudo. E viver adiante com sorrisos de plenos dentes. E para sacanear com o meu colega de redação dos últimos posts termino com Nietzsche: 

“Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!”

Kkkkkk....



Até breve.

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