quinta-feira, 27 de novembro de 2014

GAAAALÔÔÔÔ




Concordo com Levir que o torneio teve um dos resultados mais justos do futebol.

Venceu o melhor time, aquele que passou pelos adversários mais expressivos da competição, dois dos quais em confrontos com viradas históricas e a final com vitória contra o maior rival.

Justo por ter sido por uma vitória simples, 1x0, quando poderia ter sido por no mínimo 4x0 já que Tardelli perdeu dois gols feitos e Dátolo um. O Cruzeiro não podia tomar uma goleada e sair humilhado do Mineirão. Um time que permanece em 60 das 74 rodadas na liderança dos dois últimos brasileirões merece respeito. Afinal é Tetra.

O resultado foi justo também por consagrar dois protagonistas. Levir que soube impor sua competência, inclusive barrando, no início de seu trabalho, o outro expoente da jornada que com ele deve receber os louros da façanha, Tardelli.

Diego é hoje, e por isso está na Seleção Brasileira, um dos mais exímios bailarinos com a bola nos pés da linha do meio-de-campo prá frente em atividade no futebol mundial. Ele realmente maestra, com jogadores quase inexpressivos, um rodízio nas laterais e centro do campo que leva à loucura os seus adversários. É justo com Tardelli porque ele não teria este destino não fosse a decisão tomada há alguns anos atrás quando optou por ser família.

Desde o primeiro minuto da partida os sinais do desfecho ficaram claros e denotados nos rostos dos torcedores azuis flagrados pelas câmeras de TV, visivelmente descrentes e já entristecidos.

Penso que se o time continuar nesse ritmo estará mais próximo de ser bi do que o Cruzeiro de ser tri da Libertadores.

Com tudo isso, no entanto, não vejo razão para nós, cruzeirenses, nos entristecermos. Eu, pessoalmente, menos ainda. Vlad e Claudinho precisavam, depois dos trinta anos, viver essa experiência ímpar. Eu ficaria muito triste sim se, por força de uma derrota ontem, eles perdessem o entusiasmo em legar aos seus filhos algo em que acreditam.

Seu João, meu sogro, uma das pessoas que nutri o maior respeito (já disse aqui inúmeras vezes) foi o responsável por Vlad ter sido acometido pela doença da paixão alvi-negra. Meu pai compreenderá, tenho certeza, até porque para ele o Cruzeiro sempre será o maior time do mundo.

Tin sequer sabe o que está se passando, Antônio na barriga de Fá tem outras preocupações, mas Claudinho e Vlad seus pais encheram-se de orgulho e de esperança no que está por vir.

Sei que, no fundo, ninguém acreditou em nada do que eu disse até aqui. Eu desejava era que o Cruzeiro tivesse goleado de seis o Atlético e que, com a eliminação do São Paulo da Sul-americana, os dois últimos do G4 ficassem entre Corinthians, Grêmio ou Internacional.

Isso é verdade também, mas é que Pretinha mandou ontem uma foto de Tin que destrói toda e qualquer consideração.




Até breve.  

3 comentários:

  1. Galo Galo Galoooooooo!! E CAMPEAO!!!!
    Mas esse menino ta lindo hein...

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  2. Conheço bem o sentimento atleticano, pois faço parte da Massa. Seus netos não tem a menor chance de se voltar para o outro lado. Uma vez até morrer. Mas eu não perco a esperança de conseguir o contrário. É uma missão. AQUI É GALO.

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  3. Tin esta muito lindo....apesar do time não ser o meu!

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