quinta-feira, 25 de outubro de 2012

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Ontem fiquei aborrecido. Não consegui visitar Liz e nem publicar post. Desde cedo até as vinte e três horas fiquei confinado em reunião de trabalho. Às vezes, acontece.

Por outro lado, não consegui dormir esta noite atormentado por uma dúvida retrós, ou será, atroz? A expressão, que usei no último post, correta é ponta-a-cabeça ou ponta cabeça? A resposta já havia sido me dada pelo meu lap, sublinhando em vermelho a incorreta.

Fiquei me perguntando se as pessoas que leram o post entenderam o que se passou com Liz. Espero que sim.

Hoje cedo assisti vídeo, gravado por Pretinha, da Liz pegando uma bonequinha de pano. Ninguém suporta mais este avô desocupado dando conta do extraordinário desenvolvimento psicomotor de sua neta.

Mas, insisto. Há aqui algo de aproveitável sim. E não se trata só de afeto não, beiraria ao piegas. Penso que é mais do que isto.

A questão trazida remete à priorização e aplicação do tempo vivido. Meus três filhos nasceram quando eu tinha entre 25 e 28 anos e, à época, eu trabalhava a quilômetros de distância e não conseguia almoçar em casa. Saía às seis e voltava às dezenove. Portanto, não vivi momentos ímpares e significativos do desenvolvimento dos meus guris, especialmente nesta fase em que se encontra Liz.

Não se trata de desejar o ócio permanente para aplicá-lo naquilo que, exclusivamente, nos gere prazer. Claro que não. Seria ótimo demais! Afinal, não viemos ao mundo para sermos felizes. Temos que pagar as contas, portanto, sejamos realistas: há que ralar.

Já que ficou combinado assim: ganharás o pão com o suor do teu rosto, das tuas mãos e de outras partes menos nobres de teu corpo, vais ter que seguir viagem.

Sei não, há que se fazer um balanço. O que verdadeiramente tem importância em se viver? E agora.

Eu, de mim, tô procurando.


Até breve.

2 comentários:

  1. Para um avô Coruja é demais....outras netas ou netos virão, queira Deus, o responsável por tudo que existe, e brincarão com a prima LIZ ou com a irmã LIZ e transformará o avô Coruja em CORUJÃO.
    Abraço de seu fã anônimo, por enquanto!

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  2. Esse por enquanto, para um fofoqueiro, é covardia.

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