quarta-feira, 5 de outubro de 2016

LABIRINTO



Recebi ao longo de todos esses anos aqui no dasletra pouquíssimos e, portanto, valorosos comentários.

Siguinte, assim mesmo, com i.

Lembra-se de Maria, a do post BELEZA? Se não, leia antes, clicando sobre BELEZA.

Pois é.

Segunda-feira viajei a trabalho com o pai de Maria.

- Pai, você vai se encontrar com o Agulhô? Entregue isto para ele.





Maria faz uma síntese contundente, pois simbólica, do meu exercício: a linguagem. Qualquer interpretação é válida, inclusive a que faço. 

Maria aplica sobre página de um livro, em um capítulo com o título de O ensaio como forma, um emaranhado de pontos com linhas de diferentes cores, alguns sem fim.

Acho que meu nome remeteu a algo como: agulhar...

Maria sobrepõe ao texto uma foto, molha a página o que implica na deformação da cor do papel e de sua tessitura. Produz uma nebulosidade pertinente a toda e qualquer tentativa de escrita.

No pé da página, BIZARRO.

Brigado, Maria. Precisarei de muito tempo para decifrar.



Até breve.

obs.: Fotos de frente e verso da página.

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