quarta-feira, 7 de setembro de 2016

BELEZA



Sumi. De novo, como de outras vezes, daqui.

Andei pelaí, às tantas, tramando projetos. Encontrando pessoas outras, retomada com instituição da qual contribuí década-e-meia atrás, além de participar de reunião em Sampa com ONG ambiental and others busines games.

Estou também envolto com três amigos formando algo que tende a se chamar QUATRO ou FOUR ou 4 ou nada disso. No ramo, esse que me escondo de minha clandestinidade. Querem, meus parceiros, entender como CO(M)FUSORIA, corruptela de consultoria. Para tranquilidade dos clientes, na conclusão dos projetos deve ocorrer alguma FUSÃO ou não, amplificar a confusão.

Na segunda, estávamos em reunião e nos preparávamos para ir juntos almoçar quando um dos parceiros:

- Posso levar uma convidada? É que eu almoço com ela toda segunda.

Jeitinho doce, pequena, mignhozinha, elegante, delicada, alvíssima, cabelos curtíssimos à maquina e olhos estalando de azuis. A filha.

Maria em seus dezenove aninhos.

O pai não por que já desfrute, nós outros, os três, caímos de 4.

Sabe quando alguém toma conta de tudo em volta? Foi assim. Maria é dessas pessoas sui generis, ímpar, de outra esfera, em outro tempo, dizendo coisas que se me perguntarem o que almocei, onde, quanto deu a conta, quem mais estava junto, eu não saberia dizer.

Lá só estava Maria.

Versando sobre cinema, comportamento, cultura, com uma desenvoltura, articulação, propriedade, profundidade e repertório de me emudecer.

Como pode existir alguém assim?

Hoje, o pai, meu parceiro, mandou em e-mail anexando um texto de Maria.


Quem não quiser ler, azar. Jamais saberá quem é Maria.



Até breve.

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