quarta-feira, 12 de outubro de 2016

DESCÊNCIA



Pensares, sentires e fazeres seguem. Turbilhão de eventos, distanciamentos de outros quereres, entre eles, este.

241 PECs. Feitas contas redondas, considerando todo o tempo de vigência da Constituição Federal (1988), é como se tivéssemos enxertado a Carta Magna com uma proposta de emenda a cada mês útil do Congresso Nacional nos últimos trinta anos.

“Desde que a constituição entrou em vigor em 1789, foi alterada vinte e sete vezes. Em geral, as dez primeiras emendas, conhecidas coletivamente como o Bill of Rights (Carta de Direitos), oferecem proteções específicas de liberdade individual e de justiça, além de restringir os poderes do governo. A maioria das dezessete alterações posteriores visou expandir os direitos civis individuais. Outras abordaram as questões relacionadas com a autoridade federal ou modificações nos processos e procedimentos do governo. As emendas à Constituição dos Estados Unidos, ao contrário daqueles feitas em muitas constituições ao redor do mundo, são acrescentadas no final do documento. Com sete artigos e vinte e sete emendas, é a mais curta constituição escrita em vigor. Todas as cinco páginas da constituição original estão escritas em pergaminho.” FONTE: Wikipedia.

A gente “copia” tantas americanóides, porque não se inspira no que é essencial?

A cada ação da política institucional só faz aumentar a minha desesperança. Nosso último remendo à Constituição, aprovado esta semana, em primeiro turno, congela por 20 anos os gastos da União. Tudo sugere cegueira crônica do que é construir longevidade a um país.

No Município, votei em Branco. Jamais vou anular a ideia de que é pelo voto, mas a história do presente é página em branco. Vazia de sentido.

Estou tesado sobre a QUATTRO, que já se instala em SAMPA. Puta parceria com três feras de enfrentar qualquer desafio em prol de alavancagem de negócios. Gente da melhor qualidade, em todos os sentidos. Minha atividade clandestina sugere crescimento importante.

Achei que meu saco tinha estourado para o corporativo, mas não. Tô botando a maior fé na proposta da QUATTRO. Estamos desenvolvendo um primeiro projeto. Como quer uma das parceiras, nosso curtirnômetro tá elevadíssimo.

Além, volto a dar aulas (como se fosse possível) ano que vem. Um amigo incauto convidou-me para. Haverá sempre algo a aprender com aqueles que se supõem alunos.

Como sempre amarrado em filmes. Uns tantos nos últimos dias. STOCKHOLM foi um deles. Moderníssimo, do desespero que é hoje no jovem, a questão de amar, de se relacionar, de vincular-se.

Sempre que posso, capítulo de House of Cards. A personagem Claire, esposa do protagonista, é fascinante. Toda a glória para o roteirista. Há muito não me deparo com um personagem tão rico. Nem Chico conseguiu chegar tanto quanto o cara na alma e poder femininos.

Por último porque primeiro, os meus de Longes. Liz detesta virtualidade, quer no real, então não se mostra facetime. Tin joga o jogo. Puta saudade intrínseca. De Pretinha, um pouco. De meu genro...

Hoje aqui, com Antônio e Helena.

Eu e Ela tomamos café juntos. Ela me instigou a nos prepararmos mais para “descer a montanha”.

Pois é.



Até breve.

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