quarta-feira, 19 de agosto de 2015

MANGUE


Preparem-se: este “ACORDÃO” pelo que tramam pode continuar saindo muito caro para todos nós. Política, econômica e financeiramente.

Funciona assim, em reunião dos mesmos:

Toda a bandalha tem rabo, de diferentes configurações e tamanho, mas preso. Assim, é melhor que cada um tenha juízo e competência para avaliar cada passo nesse xadrez. Melhor que as ruas não deram em nada. Variável fora do baralho, servindo apenas para uso de retórica. Podemos até fazer uso da demanda das passeatas se tivermos que “sacrificar” alguém dos dois. “O tempo é senhor da razão.” LLembram-se da frase estampada em camiseta de um de nós? Pois é, relaxem.

Voltemos a nós mesmo porque a encrenca nós é que criamos e como diz a madre superiora: “Quem pariu Cunha que o embale”. Nota: Ressalva ao nome do protagonista, na fala original a Madre refere-se a Mateus.

Com a palavra a cunha: “Não vou me sentir constrangido. A denúncia não significa condenação e, mesmo sendo aceita, no caso de me tornar réu não serei o único”.

 “O governo me superestima, não enxerga as coisas como elas são. Acha que eu comando a Casa quando, na verdade, eu faço é a vontade da Casa. O governo não tem maioria e, portanto, perde. Se tivesse ganharia. Simples assim.”

No rol dos aflitos essa cunha é afiada e, depois, tem aí esse juizinho de comarca das bandas das araucárias, tinhoso com seus ternos que lembram os das lojas Ducal. Ele tá condenando todo mundo e, o pior, aos olhos rigorosos e exatos da Lei.

Esqueceram-se dos embargos declaratórios da nossa magna juridicum protelatórius? Quem aqui se preocupa com nomes limpos? Uma eleição basta para quem rolar cair em quarentena esquecente. O povo continuará cego das duas orelhas. No máximo um tempinho domiciliar e no limite do limite com pulseira podálica.

Precisamos combinar é quanto cada um se dispõe a devolver do que pegou, independente do guichê. Olha lá que ninguém passe de vinte por cento da feira porque senão vai dar crise de novo. E cuidado com os “mulas” porque eles precisam estar em segurança e com a família cuidada.

“Acordo só dá certo se for feito com a sociedade e, para isso, a presidente precisa ‘zerar’ o governo, mudar tudo e recomeçar em novas bases.”

- Cunha, tá bom, isso serve para a retórica, mas aqui entre nós... Como ficamos?

- Podem me dar aí um Estado...

- Qual?

- Ora vocês sabem.

- Não serve um ministério forte?

- O da pesca vocês não vão me dar, vão?

- Você quer mesmo ficar da moita?

- De leves, é claro.

- Não, melhor te dar o Rio.



Até breve.

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