terça-feira, 19 de abril de 2022

BÁLSAMO

 



Assim como Montaigne ou Yuval Harari, João é um cético. Cético não porque “não acredite”, mas porque se distancia para compreender. O pensamento sempre exigiu que aquele que se debruça sobre a realidade deva fazer um esforço imenso para que paixões não embacem as diversas facetas daquilo que analisa.

João sugere que esta seja a conduta do jornalista para responder à pergunta do “homem-comum” às sete horas da manhã quando ele assiste o jornal: Por que isto aconteceu?

Recebi como um alento a tese de João, quando opinou que é uma decisão dentro do espírito democrático não comparecer às eleições de 2022. Pessoalmente, eu nunca tive dúvidas disto, mesmo o voto sendo obrigatório.

Até porque é uma questão moral, como iluminou João, e só possível na iIdade Moderna.


Até breve.



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