sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ORÁCOLHAR



Agora vejam vocês. O destino, muitas vezes, escreve torto por linhas difusas. O coração de nós, brasileiros, pensa com muito mais pragmatismo do que sonha nossa vã filosofia.

A lágrima vertida meio assim do nada denota que algo está para nos encaminhar alguma decisão, muito mais refletida do que possa imaginar qualquer analista de contexto macro.

Se sentirmos algo vindo do mais fundo de nossa alma é porque faz sentido e provavelmente quer nos dizer que é puraí que devemos embrenhar nosso caminhar. E não é por pouco, sensibilidade comanda muito mais do que racionalidade, mesmo que fundada.

Os primeiros movimentos da classe, mesmo antes do líder descer os sete palmos, desenham a viúva como vice. Na linha abordada acima é pura sacada, mesmo que denunciada como marqueteira.

Seja lá como for, ninguém ficará imune à tragédia real e, depois, a mulher é brava auditora do TCE de Pernambuco. Não é uma dondoca e muito menos uma senhora fina do lar que materna seus cinco rebentos.

A família já resolveu para o partido.

Testado pelo meu sentimentômetro vai dar trabalho. Duas mulheres na cabeça de chapa é tudo que jamais poder-se-ia imaginar. Uma pela vida da natureza e outra pela vida dos ideais do querido marido de olhos azuis. Nitroglicerina pura.

Semana que vem, quando o corpo descer à final morada, se não for antes, já haverá comoção engendrada para que seja possível a manutenção e realização do propósitos do líder.

Afinal um cartaz novo em cena. E que script! Se isto será bom para o país, para o mercado, para a inflação, para o desenvolvimento?

Ora, quem está verdadeiramente preocupado com isto?

Eu, por mim, estou doido para começarem os programas eleitorais na TV. Estou precisando chorar e a partir daí iluminar minhas decisões.




Até breve.

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