domingo, 24 de junho de 2012

SABADO



Ontem fomos ao casamento de jovens amigos de Pretinha e Claudinho.

Na cerimônia religiosa o padre disse, após consulta aos noivos, que para ela o noivo é um COMPANHEIRO. Ele, por sua vez, teria dito ao padre que sua noiva é uma pessoa HUMILDE.

Depois de muitos anos tendo freqüentado inúmeras cerimônias matrimoniais essa, em especial, me deixou a sensação de que ambos foram feitos um para o outro. Assim, piegas mesmo. Observei-os durante toda a cerimônia e eles se bastavam, banhados pela alegria contagiante e intensa cumplicidade.

Em dado momento o padre pediu que fossem apagadas todas as luzes da igreja e disse aos noivos que aquele era o momento para ser guardado para sempre na memória.

Na recepção para cumprimento aos noivos, logo na chegada, nos deparamos com um contratempo. Fomos nos sentar à mesa onde já estava um casal, pais de outros amigos de minha filha e de meu genro.

A mulher veio logo perguntar de Pretinha: se ela, que não havia chegado ainda à recepção, estava passando bem e para quando era o neném. Dadas as respostas essa mulher e esse marido desaguaram sobre nós notícias, curiosidades, peraltices, frases e outras gracinhas protagonizadas pela netinha deles que acabou de fazer dois anos de idade. E que, como se já não bastasse, está por vir (da mesma filha) outro netinho previsto para outubro.

Não sei por que tanta alegria e necessidade do casal em falar e falar e falar sobre os netos. Eu acho tão normal, corriqueiro mesmo o fato de Liz estar vindo, que eu nem comentei nada. Pensei em falar sobre a viagem de balão, pulgas e achei melhor esperar uns meses e mostrar a esse casal babão que nós também estamos podendo.

Aí vamos trucar à altura passagens como a da netinha deles que foi ao pediatra e o médico, brincando, disse que ela estava barriguda.

- É que eu estou grávida...
- Como?!!!
- É. Eu e mamãe estamos grávidas.

Hoje, depois desse casamento, o mundo amanheceu um pouco melhor.


Não me dei conta de ter ultrapassado a marca de duzentos textos. Hoje estou completando duzentos e onze posts publicados aqui no dasletra. Analisadas as estatísticas de acesso constatei um fato inquietante, quase paralisador: o post mais visitado foi ( ), publicado no último dia 23 de maio.

Conjunto vazio, parênteses, falta de assunto e/ou de criatividade. Eu deveria mesmo se mancar (como dizem os paulistas), recolher-me a minha insignificância e deixar de gastar espaços na infovia.

Num vou não.

Pelo menos até agosto de 2014, quando Liz estará fazendo dois anos de idade.


Até breve.

2 comentários:

  1. Agulhô, pela milésima trigésima oitava vez, os olhos da noiva ficaram marejados lendo seu texto. As intensas manifestações de carinho fazem tudo valer a pena. Obrigado.

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  2. Creio que a data de parar ja não te pertence mais , pois a Liz e varios outros se apoderarm de suas ideias e fantasias e não mais se sentem a vontade se le-las diariamente ou semanalmente ( quando em viagem ) .
    Ainda mais que os assuntos terão mais personagens em seu balão na proxima viagem a lua .
    gostaria de saber se o Dunga , tambem pode ir , se não tem perigo , porque se tiver a irmã dela não deixa.

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