sexta-feira, 29 de novembro de 2019

KKKKKKKKKK




Pediram-me alegria.

Basta, Agulhô, de tanto astral dow. Leva pra cima o seu texto. Onde foi parar o seu humor, sua ironia?

Fale sobre o amor. Sobre Lelê, Liz, Tim e Totô, seus netinhos queridos. Deixe nossas mentes adormecerem e arrebate nossos corações. Busque o melhor de sua veia poética e nos acalente um tempo.

Ninguém mais aguenta análise ou denúncia de fatos. Eles são tão contundentes e óbvios, que gastar telas e telas com esse tema, acaba em um porre e em uma ressaca de amargar.

Outro ponto: não tente falar entre linhas nos seus posts sobre filmes, peças e livros que ninguém leu ainda e provavelmente, até por sua indicação, jamais lerá. Você mesmo não se compreende, como espera que alguém se interesse pelo que você escreve? Já há muitos labirintos, você ainda propõe os seus próprios?

Tenha dó!

Fale sobre a beleza. Lembra que certa vez você postou no Facebook uma foto do pé de lichia do sítio carregado das frutas exalando um vermelho abissal natalino? Tire outra foto deste ano, nos mande e diga algo que nos faça renovar esperanças.

Vamos cara! Conte-nos pelo menos uma piada.

Tá bom, tudo bem. Bora lá.

Renato, colega de um Conselho de Empresa da qual faço parte, nos contou ontem que Paulo, seu amigo, também corredor de rua (dessas inúmeras que hoje têm em BH) perguntou se ele iria correr em determinada prova há algum tempo. Renato respondeu que não e Paulo perguntou se poderia correr com o número de inscrição dele. Renato disse que sim e emprestou o crachá.

Poucos minutos depois de terminada a corrida, Renato recebeu um telefonema de Paulo, ofegante.

- Aí, cara, brigado hein! Você acabou de tirar o terceiro lugar na prova. Correu a média de 15km/h. Parabéns!

Infame, né? Mas da vida real.

Não, Agulhô, nos conte uma piada de português, de bêbado, de doido, de veado ou de negro. Aliás, nos conte uma piada que integre estes personagens, politicamente incorreta.

O Secretário da Descultura Federal empossou o presidente da Fundação Palmares, instituição criada para defender e promover a integração e o desenvolvimento da cultura afro-brasileira.

Num é que o sujeito no discurso de posse disse que as novas gerações devem agradecer pela escravatura, e que os negros no Brasil vivem muito melhor do que aqueles da África?

Mas isso não é propriamente uma piada, Agulhô! Por favor, concentre-se.

Ah, sim, a piada. Perguntado por jornalistas sobre a declaração do comandante da Palmares, o Presidente da República, declarou.

- Eu não o conheço pessoalmente...

E o bêbado, falta o bêbado, onde ele entra?

Ah, verdade. Faz parte de outra, ótima. Sujeito oculto no processo julgado nesta semana na TRF-4, de um tal de sítio em Atibaia. Viram as teses do advogado de defesa?

Eu chorei de rir.

Prometo que, no próximo post, conto piadas menos infames.



Até breve.

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