terça-feira, 15 de outubro de 2019

ZAPQUATRO


“As pessoas pararam de me surpreender tanto, pararam de me excitar tanto. E, em segundo lugar, há a dor.”
“Navegar pela dor é o fardo diário de uma indignidade cotidiana.”

ALMODÓVAR





ZAPTRÊS foi o 1.102º post editado aqui. A grande maioria dos textos foi escrita de um fôlego, sem revisões de qualquer natureza.

Ao terminar de escrevê-los eu buscava uma palavra síntese que pudesse conter a ideia que me assolava. A escrita sempre foi para mim uma saída de emergência.

Coringa é a explicitação de um conjunto de ideias dispersas que me perpassam há décadas. Quando me veio o título no primeiro post que escrevi sobre o filme, quis fazer alusão ao jogo de cartas TRUCO, em que a carta 4 de paus (nomeada como Zap) tem o maior valor e encerra o jogo.

O termo naipe de paus em português é derivado do espanhol, “paus”, se referindo a bastões usados como porrete.

No tarô o quatro de paus pode significar os benefícios que se alcança após um conflito.

No truco, em que me inspirei para cunhar o título, o coringa não faz parte. Ele é excluído do jogo.

Saí do cinema com a sensação de que o filme Coringa “trucou” porque dá conta de uma síntese de tudo o que está aí para ser adquirido. Quem não participa é o herói, aquele homem morcego.

Não pretendo assisti-lo de novo e espero nunca mais. Foi suficiente.

Hoje, de manhã, recebi de um amigo querido o vídeo que integra este post, via zapzap.Não sei se WCA leu a sequência dos posts ZAPs, mas acho que ele me enviou esse vídeo como uma provocação.

Não, não está tudo tão horrível assim.

Há os amigos, por exemplo.


Até breve.




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