domingo, 22 de dezembro de 2013

FéLizCitações



A sensação é de brevidade. Tudo ocorre intenso e rápido. Hoje já é agradecimentos pelo vivido e votos à viver. Basta olhar para Noninha, para Zeroum, para o ventre de Pretinha. Não que nos surpreendam, mas porque crescem.

Ontem estive em uma festa de confraternização de uma empresa cliente. Um dos acionistas me disse ao pé do ouvido que eu fui responsável pela arquitetura do projeto. Não que eu não soubesse, mas o outro que recebe dizer alcança.

Bê nos procura agora, face à intempéries, e renova berço.

Vlad, nas áfricas, sofre de outra paixão. Alvi-negra. O que não é de todo novo, claro.

Amigos próximos nos recebem para natalidades e nos servem florentinos de sabor e aconchegos inigualáveis.

A chuva esverdeia e nublina o tempo da mata no recanto. É de época.

Lichias esvermelham, embora alguns fungos às vitimaram.

Goteiras vazam chuvas na casinha de Noninha, faz-se presente o convite à cuidados.

Meu coração se nostalgia, eu sofro a dor de ter sido aqui e ali recompensado.

Penso nesses tempos todos, em minhas contaminações várias do espírito e do intelecto, fui inscrevendo-as aqui desaguando sobre meus incertos e desconhecidos com os quais compartilho minhas absurdas inquietações e banalidades.

Vivo com gosto e insuficientes e intermináveis agradecimentos.

Desejo e muito que o tempo avance mesmo que nessas velocidades. Que tragam ventos que norteiem caminhos, que todos tenham destinos vários, mas que se encontrem neles.

Que respeitem sobretudo a si próprios e não se permitam atrocidades, inclusive aquelas mais agudas, aquelas que se justificam por serem de todos. Individualizar-se permaneça uma utopia do possível. E do imprescindível.

Que façam projetos e os realizem. Que deles tirem lições soberanas e profundas.

Que a riqueza se traduza em sentimento que gere lágrima ou sorriso ou à ambos. E que sejam intensos, pois valerão toda a pena.

Que o futuro nos melhore, com olhares mais brandos, mãos mais dóceis, corações mais frágeis, cérebros mais fluídos, pernas mais flexíveis.

Desejo, enfim, que essa breve passagem torne-se de tal sorte infinita que nos dê a grata sensação de tê-la vivido na extensão da dádiva.

E que, no mais, alguém nos perdoe, por não torná-la possível.


Até breve.



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