terça-feira, 30 de maio de 2017

ESPACITO




Estou dando uma trégua, fazendo uma assepsia cerebral, lavando neurônios enfastiados pela verve sociopolítica. Dando um break na repetição sistemática das mesmas teses e encaminhamentos.

Vou para o futuro olhando o retrovisor. Meus passados anos recentes, ali por volta do corte epistemológico que fiz ao adentrar meus sessenta. No dia 27 de fevereiro de 2012 o meu adiante floriu. Começava ali a jorrar sobre a minha vida meus mais queridos desejos.

Meus netos.

A partir daquela data embrenhei-me na fantasia, mais do que simbólica que deveria pautar meu viver doravante. Nada me ocupava mais do que sonhar o sonho de ver brotar do que brotou de mim.

Confesso: o fato de ter sido brindado, inicialmente, por uma menina faz com que eu jamais saberei agradecer a Vida por tanto. Desnecessário dizer que amo a todos com a mesma intensidade e cuidados: Liz, Valentin, Antônio e Helena.

Escrevi 42 diálogos hipotéticos, entre eu e Liz, frutos de minha imaginação transtornada pela alegria que estava por vir.

Agora, minha assepsia se fará pela crença de que há sim um futuro e, no simbólico, ele se resume em LIZ. A flor-de-lis é utilizada como símbolo do curso de Letras em várias universidades brasileiras.

Com LIZ abriu-se um novo texto, um intertexto que percorre todo o jorrar de minhas mais profundas reflexões e desejos.

Convido aos leitores do dasletra, especialmente aos recém-chegados, que leiam estes diálogos que estão catalogados no ícone de assuntos sobre o título de LIZ.

É quase um resumo de tudo o que tenho a dizer sobre a Vida. E, por favor, não colem a Liz dos textos à minha querida netinha. Minha netinha é mais do que real.

A Liz dos textos é um texto.



Até breve.

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