sábado, 30 de abril de 2016

ABRIL









Uma quarta vez, em tese, carrega em si algo das três anteriores. Pois é, nem sempre.

Noninha foi a primeira e arrebatou. Depois Tin e foi o máximo. Em seguida, Antônio, outra alegria desmedida.

Helena, que chegou hoje, não foi nada disso. Foi igual, mas muito.

Ela nasce quando o vovô sente os músculos tensos, aqueles que movimentam coração e mente. Um amigo disse e é o que sinto: uma tremenda responsabilidade.

Legado.

A gente não pode ver nascer sem ter esperança. E é tudo que eu gostaria que se fortificasse com Helena.

Uma esperança ativa.

Desejo muito que se dissipe o ódio, que a harmonia se restaure na convivência entre os contrários.

Que o respeito possa ser fundamento das relações, que a compreensão possa determinar as escutas.

Quero muito que Helena receba um lugar melhor, propício ao seu desenvolvimento e que, fruto de seu esforço e trabalho, venha a realizar os seus mais caros sonhos.

Quero muito apelar aos mais próximos e mesmo aos mais distantes: pensem duas vezes ou mil, antes de cometer algum ato que implique na impossibilidade de que Helenas sejam naturalmente felizes.



Até breve.

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