quarta-feira, 13 de abril de 2016

PRISMA



Estou vivendo um impasse.

Então, sobre o que debruçar minhas linhas? Vinha alternando minhas intervenções aqui e no feicebuque. Na rede entrava na taimelaine de vários fazendo comentários, de preferência naqueles mais acirrados tanto pró quanto contra.

Aí me cansei. A ideia era de estar trocando ideias, mas falhou. A turma geral está muito exacerbada e, como eu estou poço de dúvida, achei melhor ficar só com as minhas certezas.

Só que eu não contava em ficar como se sem assunto para postar tanto aqui quanto lá. Deu branco e branca não tem sido a cor da moda atual.

Então fui assistir a um filme que não tem nada a ver com puslítica e dei em de onde eu te vejo.

De Onde Eu Te Vejo conta a história de amor de um casal através de sua separação. Em meio a uma São Paulo em constante mudança e efervescência cultural, Ana Lúcia e Fábio se separam após 20 anos de casamento e ele passa a viver no apartamento do outro lado da rua. Eles terão que aprender a viver a nova realidade - a separação, a crise no trabalho e a mudança de cidade da filha - e perceberão que no meio da confusão da vida moderna é possível reinventar uma nova forma de amar.

Pois é. No caso mais próximo e real, se for contar direito, fez 47 anos agora no dia 04.

Soube do filme no domingo pelo diretor Luiz Villaça e sua esposa há vinte anos (na vida real), Denise Fraga, que protagoniza a fita. Eles foram entrevistados no Metropolis da TV Cultura e pediram encarecidamente que os interessados a ver o filme o fizessem na primeira semana de exibição. A estreia foi na última quinta-feira.

Luiz e Denise disseram que se a bilheteria na primeira semana não for satisfatória o filme não emplaca a segunda. No cinema em que assisti havia mais cinco pessoas.

A mim a trama remeteu ao efêmero. Juca de Oliveira faz uma ponta em que seu personagem, dono do Cine Marabá na Avenida São João, que foi fechado diz: “De que instante significativo em sua vida você se lembra? Provavelmente de quando você deixava o cinema e saia direto na rua e não em uma praça de alimentação de um shopping. E então percebia que a trilha do filme não continuava. É normal que as coisas acabem.”.

A cidade desaparece com o tempo assim como a história das pessoas na belíssima fita.

Forçando um paralelo é incrível como nada mais significa. Lendo os comentários agora sobre o filme no Adoro Cinema lembrei-me daqueles postados no feice sobre puslítica.

Na semana que vem não passa.

Nem uma coisa e nem outra.



Até breve.

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