quinta-feira, 12 de outubro de 2023

ALERTA

 



 

A história não é uma anedota com lições de moral.

A explicação real para a disfunção de Israel é o populismo, não alguma suposta imoralidade. Por muitos anos, o país tem sido governado por um homem-forte populista, Binyamin Netanyahu, que é um gênio das relações públicas, mas um primeiro-ministro incompetente. Ele deu preferência repetidamente aos seus interesses pessoais em detrimento do interesse nacional e construiu sua carreira dividindo a nação e fazendo-a voltar-se contra si mesma. Ele nomeou pessoas para ocupar posições importantes com base mais em lealdade do que em qualificação, assumiu o crédito por todos os sucessos, mas nunca admitiu responsabilidade por fracassos e pareceu dar pouca importância tanto em falar quanto em escutar a verdade.

Não importa o que alguém possa pensar a respeito de Israel e do conflito israelo-palestino, a maneira que o populismo corroeu o Estado de Israel deveria servir de alerta para outras democracias de todo o mundo.

 

Yuval Noah Harari em artigo para o Washington Post, publicado no Estadão em 12/10: O horror do Hamas é uma lição a respeito do preço do populismo.

 

Pois é.


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