quinta-feira, 9 de junho de 2022

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Participo, hoje à noite, como membro convidado de evento patrocinado por comunidade, jovem aberta e atuante, que tem se proposto a pensar a Governança da Inovação e a Inovação da Governança.

O tema central do evento de hoje não poderia ter maior relevância: a liberdade de expressão.

Pretendo contribuir na vertente de três eixos:

1.     Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.” (Cecília Meireles)

Portanto, a liberdade enquanto sonho não está dada, deve ser uma conquista permanente para se tornar realidade.

 

2.     “Todo homem bem-informado é um homem perigoso.” (Adolf Hitler) Nem sempre convém a quem governa que o outro detenha conhecimento. Para o espírito autoritário não interessa o que você pensa, mas o que ele pensa.

 

3.     “Não fui eu quem inventou o fascismo. Eu só o extraí do inconsciente dos italianos.” (Benito Mussolini) Não é exclusiva de um líder a convicção do arbítrio, ela está permeada na sociedade.

 

Engana-se quem restringe a questão foco ao ambiente macropolítico. A liberdade de expressão encontra-se vitimada nas relações mais triviais do dia a dia de cada um de nós com impactos expressivos na qualidade de nossa vida enquanto indivíduos.

 

Levada às organizações empresariais ela encontra vulto e pertinência, na medida em que, como centro de desenvolvimento de saberes que enderecem à melhor produtividade, a liberdade é condição sine qua non para que o melhor de cada um sobrevenha.

 

Cabe sim aos Conselhos a atenção dedicada ao tema, especialmente na elaboração, implementação e acompanhamento das políticas e práticas que assegurem que seus líderes estejam comprometidos com um ambiente nutriente que estimule e acolha a participação irrestrita de todos os seus colaboradores.



Até breve.



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