quinta-feira, 21 de julho de 2016

CONFESSO QUE VIVI





Pai,

Estamiro...

Você deu a mim, digo, aos seus netos, Liz e Valentin, o maior e mais raro presente que alguém podia ganhar...

Você dedicou o seu tempo.

Tempo para niná-los, tempo para trocá-los, tempo para brincar com eles, tempo para alimentá-los, tempo para criar estórias mirabolantes, tempo para ensiná-los... Tempo.. Tempo... Tempo... Tempo para amá-los...

Tempo... Tempo...

Não tem como te agradecer por tudo que já fez por mim, fez e faz por eles. E não precisa de eu falar nada, eles dizem, demonstram.

Sei que tumultuo um pouco, mas por que será que sou sempre chamada de “Agulhozinha”? Num sei... Sei que tenho orgulho disso...

E como você me ensinou a caminhar, sempre em frente, mesmo que apareçam calos algumas vezes, esse presente é para você também não deixar de caminhar para nos visitar, mesmo que seja na neve...

Amo você!

Beijos, sua filha


Pretinha.


ABRINDO PORTAS A OUTRAS EXPERIÊNCIAS

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