quarta-feira, 4 de junho de 2025

MARCOS

 



Escrever já esteve para mim como um passatempo.

Passou.

Agora escrevo por descuido.

Assim, de repente, uma recaída neural.

É que nada que escrevo é digno de nota, inclusive sifrãonica. E por outra, nada que circula no mercado a mim interessa. Se bem que não, até por isto mesmo ganha o meu interesse.

De por quê?

Tipo, nada causa. Tudo é nuvem. Passageira. De crimes hediondos a modas rebornicas. Não duram semanas.

O signo da efemeridade domina a espécie.

Aquela que registra o tempo de a.C/d.C. Antes do celular. Depois do celular.

Corte. TikTok.

Potencializado pelo artificialismo da inteligência. Algo rítmica.

Alucinante.

Houve um tempo de controle desta loucura, por outra: Mãe, Política e Religião.

Mãe, o Partido mais Conservador (aqui com duplo sentido) foi trabalhar fora. A Política mafiousse, não há Cosmes e Damiãos nas ruas. O Pecado foi pro saco, ninguém aqui quer que a vida seja eterna.

Hoje, o Supremo (adoro esta folia), julga o marco da infernet.

Mais um, ou outro, pico-na-veia não vai mudar em nada o delírio.

Estamos todos.

Reborns.