Escrever já esteve para mim
como um passatempo.
Passou.
Agora escrevo por descuido.
Assim, de repente, uma recaída
neural.
É que nada que escrevo é digno
de nota, inclusive sifrãonica. E por outra, nada que circula no mercado a mim
interessa. Se bem que não, até por isto mesmo ganha o meu interesse.
De por quê?
Tipo, nada causa. Tudo é
nuvem. Passageira. De crimes hediondos a modas rebornicas. Não duram semanas.
O signo da efemeridade domina
a espécie.
Aquela que registra o tempo de
a.C/d.C. Antes do celular. Depois do celular.
Corte. TikTok.
Potencializado pelo
artificialismo da inteligência. Algo rítmica.
Alucinante.
Houve um tempo de controle
desta loucura, por outra: Mãe, Política e Religião.
Mãe, o Partido mais
Conservador (aqui com duplo sentido) foi trabalhar fora. A Política mafiousse, não
há Cosmes e Damiãos nas ruas. O Pecado foi pro saco, ninguém aqui quer que a
vida seja eterna.
Hoje, o Supremo (adoro esta
folia), julga o marco da infernet.
Mais um, ou outro, pico-na-veia
não vai mudar em nada o delírio.
Estamos todos.
Reborns.